Governo Lula já gastou quase R$1 bilhão em viagens

Nos últimos meses, o governo Lula (PT) tem demonstrado uma postura cada vez mais distante de possíveis negociações ou alinhamentos com os Estados Unidos, especialmente diante de ataques frequentes ao ex-presidente Donald Trump. Entretanto, enquanto a política exterior parece seguir um caminho de maior tensão, os gastos públicos com viagens oficiais continuam a crescer de forma expressiva.

Farra incluiu R$590,5 milhões em diárias e R$364,2 milhões em passagens. Isso dava pra construir umas 15 mil casas populares

O governo Lula (PT) se distancia cada vez mais de eventual mesa de negociações com os Estados Unidos, a cada ataque ao presidente Donald Trump, mas já conseguiu torrar quase R$1 bilhão de dinheiro público em viagens somente este ano, até o dia 15 deste mês, ou mais precisamente R$960 milhões.

Considerando apenas as diárias pagas a servidores petistas, foram R$590,5 milhões, enquanto as passagens consumiram outros R$364,2 milhões dos pagadores de impostos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

“Outros gastos” de viagens não especificados pelo Portal da Transparência representam mais R$5,2 milhões apenas este ano.

O total que o governo do PT gastou até 15 de agosto com diárias já supera a despesa com passagens aéreas em todo o ano de 2022.

Viagens internacionais representam R$143,8 milhões do total gasto pelo governo com viagens este ano; 15% do total.

Outro aspecto relevante é a previsão de que esses valores possam aumentar ainda mais ao longo do restante do ano. Destes, as viagens internacionais representam cerca de R$143,8 milhões, o que corresponde aproximadamente a 15% do total gasto até agora. A tendência de crescimento desses gastos pode estar relacionada à intensificação de agendas diplomáticas, visitas de autoridades e eventos internacionais que demandam deslocamentos frequentes.

O expressivo gasto de quase R$1 bilhão em viagens pelo governo Lula neste ano levanta questionamentos sobre a gestão de recursos públicos em tempos de crise econômica e de austeridade fiscal. Além disso, a disparidade entre o volume de despesas e o contexto político e diplomático do país pode gerar críticas quanto à prioridade dada às viagens oficiais em detrimento de áreas essenciais como saúde, educação e segurança.

À medida que o governo avança no seu mandato, será importante acompanhar se haverá uma tentativa de conter esses custos ou se eles continuarão a crescer, refletindo uma política de deslocamentos de alto custo sem uma clara justificativa de resultados concretos para a população brasileira.