Ladrões Defendem Ladrões: O PT em Pânico Veta Convocação de Testemunha-Bomba na CPMI do INSS
O governo Lula (PT) mergulhou em um pânico patético ao barrar, por uma margem apertada de 16 a 14 votos, a convocação de Edson Claro Medeiros Júnior, o ex-funcionário de Antônio Camilo Antunes – conhecido como "Careca do INSS" –, figura central no esquema bilionário de fraudes contra aposentados e pensionistas. Edson não é qualquer delator: foi ele quem, pressionado por ameaças de morte do ex-patrão, abriu a boca para a Polícia Federal e revelou o pagamento de propinas em dinheiro vivo, usadas para saquear os mais vulneráveis – os idosos que ajudaram a construir o Brasil. Em vez de transparência, o PT optou pela blindagem, confirmando o que todos já sabiam: ladrões defendem ladrões.
A cena na CPMI do INSS, nesta quinta-feira (2), foi um circo grotesco de hipocrisia petista. Dos 90 requerimentos de convocação ou quebra de sigilo votados, apenas dois foram rejeitados – ambos relacionados a Edson Claro. Um deles, apresentado pelo próprio deputado Rogério Correia (PT-MG), foi retirado 17 dias após sua protocolização, em uma reviravolta bizarra que cheira a arrependimento tardio ou ordens de cima. Correia alegou, com o rosto corado de constrangimento, que se tratava de "uma briga pessoal" entre Edson e o Careca. Briga pessoal? Estamos falando de um esquema que desviou milhões dos aposentados, e o PT reduz isso a uma rixa de boteco? Que piada de mau gosto.
A gritaria petista contra o depoimento de Edson só alimentou as suspeitas. "Chegamos ao cara", disparou a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), ecoando o sentimento de quem assistiu ao desespero governista. E de fato: Edson é o cara. Ele não só denunciou as ameaças – incluindo risco de fuga do Careca – como apontou indícios de uma rede criminosa muito maior, que pode envolver lobistas e figurões do sindicalismo. No X (antigo Twitter), o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) não poupou palavras: "O que os petistas têm tanto a esconder?" Ele já protocolou novo requerimento para forçar o depoimento, e a oposição promete não sossegar.
Enquanto isso, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) – o "Montanha" da lista da Odebrecht – se contorcia em faniquitos, comemorando a vitória magra como se fosse um gol de placa. Senadoras aliadas, como Eliziane Gama (PSD-MA), dançavam sobre o túmulo da verdade, celebrando a rejeição do requerimento. É o retrato perfeito da base lulista: uma matilha raivosa, pronta para morder quem ameaça expor seus podres.
O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL) – ex-promotor de Justiça com faro para esquemas –, ficou estarreceu com a manobra. "Testemunha boa é de dentro do esquema", desabafou ele, resumindo o óbvio: Edson Claro não é um outsider; ele operou no coração da fraude e decidiu virar o jogo após ser ameaçado de morte. Rejeitá-lo é como tapar o sol com a peneira – ou, no caso petista, com o orçamento bilionário de aposentadorias desviadas.
Essa blindagem não é isolada. Desde o início da CPMI, o PT tem obstruído depoimentos chave, incluindo tentativas de calar o ministro da CGU, que admitiu omissões graves na fiscalização do INSS. O Careca do INSS, preso pela PF na Operação Sem Desconto, movimentava propinas em espécie e dissipava patrimônio para fugir da Justiça. E quem ganha com isso? Não os aposentados, vítimas mudas desse latrocínio institucionalizado. Ganha o PT, que historicamente se aliou a sindicatos e lobistas para sugar o suor dos trabalhadores.
Van Hattem, mais uma vez, cutucou a ferida: "Não vejo razão para ignorar a testemunha mais importante". Ele tem razão. Edson tem muito a dizer – sobre as ameaças, as propinas, os poderosos por trás do "Careca". Mas o PT prefere o silêncio cúmplice, porque a verdade poderia incendiar o Planalto.
A votação apertada – 16 a 14 – mostra que o castelo de cartas petista está frágil. Deputados como Ventura e Gaspar já sinalizam nova ofensiva, e o X ferve com indignação: "Queremos Edson Claro na CPMI!", clama um usuário. Outro acusa: "O PT blinda delatores do INSS porque tem muita coisa podre para esconder".
O Brasil merece respostas. Os aposentados, que veem suas pensões minguarem para engordar bolsos de corruptos, clamam por justiça. O PT, em seu pânico histérico, só prova que o lema "ladrões defendem ladrões" nunca foi tão atual. Que a CPMI prossiga, implacável, até que a nitroglicerina exploda de vez. Porque, no fim das contas, a verdade não se veta com votos – ela se impõe com fatos.